domingo, julho 08, 2007

Preciso me encontrar!

Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar
Quero assistir ao sol nascer,
Ver as águas dos rios correr,
Ouvir os pássaros cantar,
Eu quero nascer, quero viver
Deixe-me ir preciso andar,
Vou por aí a procurar,
Sorrir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar,
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar

(...)


Eu ando sendo tão tola comigo mesma! E o pior de tudo nessa vida é ser tola consigo mesma. Isso quando se é tola em sã consciência, porque, sim, há quem esteja em estado tolo sem sabê-lo. Mas eu tenho consciência e não sei mudar de estado, por simples indecisão. Outro dia tudo estava claro, bonito. Hoje me vejo perdida em pensamentos confusos.

Às vezes a gente descobre as coisas tarde demais. E o pior é descobrí-las e não conseguir mudá-las, como dantes! Pior é o fracasso, a minha inércia perante certas coisas que eu considero primordiais mas que sempre soam complicadas e difíceis pra mim! E será que é tarde? Será que é tarde pra mim? Não, pra mim não é! Mas e a reciprocidade que ...alguém é recíproco nessa vida? Talvez. Mas pode ser que seja uma reciprocidade tímida. Ou ressentida, como eu bem imagino que seja agora. Não, talvez não ressentida...porque havia alguém de se ressentir com o nada!

Ah, lembram-se daquele escrito "antigo" do segredo que poderia ser desvendado? Não que isso tenha alguma coisa a ver. Absolutamente, não tem. Mas, então, ele morreu, secreto como era o seu dono. Não sei se digo que isto foi bom ou ruim.

Enfim, a vida cobra da gente resoluções e mais resoluções. Tô aqui...quebrando a cara mais uma vez. Podendo mudar algo. Não estou de mãos atadas. Mas eu tenho medo da mudança, justamente porque eu sei que quem deve realizar essa mudança sou eu. Independente de qualquer um.

E minhas dores surgem calmas e penetrantes...Ainda dói minha garganta, como brigasse pelo grito que não veio. E o meu ouvido, como gritasse pelas palavras que ainda não ouviu (ou ouviu e não sabe como responder, ainda na sua indecisão insigne, àspera, eloqüente e autodestrutiva?)!

* Por que no dia seguinte tudo que foi escrito parece muito dramático? E por que amanhã ou daqui meia hora tudo volta a ser dramático sem que eu ache dramático? (hehehe)

9 comentários:

D ... disse...

eu poderia botar isso no meu blog e di zer que fui EU quem escreveu... principalmente a questão no final do escrito, com letras pequeninas.hi! Alias, eu queria postar essa música semana passada, mas não deu pq o computador travou e eu perdi a paciência.



ah, Adorei o caleidoscópio!!!!

Glauber disse...

Reciprocidade é o primeiro passo para se ganhar a confiança! Ou perdê-la! Uma via de mão dupla!

Ah... Eu não comento poemas pois não tenho paciência para lê-los, mas mesmo assim, acho que sou o maior tagarela do mundo!

Anderson Lucarezi disse...

Vou te contar, reciprocidade é um caso sério, viu...?

Acho muito curioso o fato de meus amigos sempre escreverem sobre coisas que estou pensando no momento. Parece telepatia. Penso no caso e quando entro num blog, tá lá. Isso acontece muito na Oficina Operística.

Beijo no coração, Gabi!

Anônimo disse...

Nossa, gabi, rs, eu amo essa musica do Cartola! Ela diz muito, muito do que eu sinto, nos momentos que eu sinto, esse comentário do Lucarezi, roubo pra mim tbm!


bjãoss!

Felipe disse...

Acho que essa fase de internalidade dos nossos posts são interessantes para desvendarmos um pouco mais nós mesmos e talvez para encontrar em alguém a solução de nossos problemas... rsrsr

Bjos!!!

Caio disse...

Talvez o grande problema dessa vida é que sempre estaremos fugindo de alguém e alguém sempre estará fugindo de nós... ou talvez seja isso que nos faça sempre melhorar, dia após dias, seguindo em frente atrás de algo que será melhor. Vai saber né?



a dor vem e a dor volta até o dia em que passa! E vc, mocinha, passe lá na História de vez enquando!

beijos

Anônimo disse...

todo mundo é um pouco autodestrutivo

Unknown disse...

Enfim, a vida cobra da gente resoluções e mais resoluções. Tô aqui...quebrando a cara mais uma vez. Podendo mudar algo. Não estou de mãos atadas. Mas eu tenho medo da mudança, justamente porque eu sei que quem deve realizar essa mudança sou eu. Independente de qualquer um.

Mudar. Fácil fosse. Sabe, sinto mais-que-overdose-de-falta-de-você...

Saudades!

Beijos!

F.

Unknown disse...

Preciso te encontrar.