tag:blogger.com,1999:blog-301573932024-03-06T23:44:36.055-08:00♪ Oficina Operística ♪A vidá é uma Ópera, já dizia Marcolini!!!Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-35720363867329913842010-08-30T13:21:00.000-07:002022-12-18T16:58:51.417-08:00Dialética da visão híbridaAquela visão multifacetada<br /><div style="text-align: left;">metamorfoseava as mil faces.<br />Quase visão total, mas sem foco.<br /><br />Na sua possibilidade de alcance<br />faltava a sensibilidade, a edificação<br />da fantasia que é fruição das realidades.<br /><br />Enquanto construção universal,<br />a sua organização se perdia.<br />Era claro o coroamento de aparências.<br /><br />Era decorrência da visão fosforescente!<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /></div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-11159930960078998012010-04-26T08:11:00.000-07:002022-12-18T16:59:17.105-08:00Voltei!<div style="text-align: justify;">Espero que com a corda toda!!!<br /><br />Deu saudade daqui, de poder escrever coisas sobre as quais eu gosto. Ultimamente tem feito sentido voltar a postar coisas, escrever sobre a vida.<br /><br />Estou ouvindo agora uma música que me lembra de uma época em que esse blogue era completamente ativo e eu vivia escrevendo sobre certas coisas que se relacionavam à ela. Engraçado é que ela me soa tão distante atualmente - não porque ela não me agrada, mas porque ela existia num contexto muito específico que morreu há uns bons anos. Mais engraçado ainda é o fato de que ela falava de um término. E foi o que ela significou e significa agora, ainda. Não que o significado desse término, na sua essência, seja outro ou se relacione com outra coisa. É que eu mudei em muitos aspectos e a sensação que ela me traz é diferente do sentimento que eu tinha quando pensava sobre isso, exclusivamente.<br /><br />É gostosa essa sensação. Porque ela foi lembrada por alguém que significa muito pra mim. E porque ela é justamente a fronteira entre algo que eu construí e aquela coisa que partiu depois de que essa música deixou de fazer sentido pra mim. Bonito que ela tenha aparecido, refoçando essa sensação tão real!<br /></div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-57497625448220651632009-11-25T05:50:00.000-08:002022-12-18T16:59:25.514-08:00Saudade!<div>Me deu saudade daqui, da rotina de pensar em textos, em assuntos para contar.</div>
<br /><div> </div>
<br /><div>Talvez eu o reative!</div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-57856911694891183372008-11-05T12:25:00.000-08:002022-12-18T16:59:29.675-08:00Was sollen die Nachbarn sagen?<div align="justify">Ler blogues sempre traz aquela vontade de reativar o meu. Mas aí eu acabo percebendo que a correria e a preguiça de continuar interrompem os planos assim que o post termina de ser editado. Uma pena! Eu sempre tento me manter firma e forte nas decisões!</div><div align="justify">.</div><div align="justify">.</div><div align="justify">.</div><div align="justify">.</div><div align="justify">.<br /><br /></div><div align="justify">Era uma vez um macaco chamado Gastão. Ele tentava fazer tudo certo. Mas aí apareceram alguns leões da selva frenética e destruíram algumas percepções boazinhas que o Gastão tinha da vida! Agora o Gastão não tá nem ligando pros vizinhos. Ele quer mesmo é que eles se danem! O macaco, coitado, não consegue agir assim cem por cento do tempo. Ele briga consigo mesmo por querer ser bonzinho. Mas ele tá vendo que os leões estão na frente dele e, por isso, ele precisa agir assim como eles. Mas ele não quer agir assim! Ele queria mesmo é que os leões fossem diferentes! Os leões mentem e enganam o macaco pra roubar comida.O tempo inteiro!<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">...enquanto isso o Gastão sofre um pouco. Mas no fundo ele tenta impor que os leões são seres malvados. Assim dá pra brincar um pouco de ser malvado! Só brincar!<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Tradução do título: "O que os vizinhos vão dizer?"</div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-5778500287496982682008-03-28T09:51:00.001-07:002022-12-18T16:59:36.822-08:00Só...uma sinfonia... andando pra lá e pra cá na minha cabeça. E o mundo parece um imperfeito-perfeito!Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-71176072682649969402008-03-28T09:51:00.000-07:002022-12-18T16:59:42.651-08:00Só...<div>uma sinfonia tocando...batendo na minha cabeça constantemente. E o mundo parece um imperfeito-perfeito!</div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-68495801164905662852008-02-29T08:52:00.000-08:002022-12-18T16:59:47.651-08:00Amor: influenciado por Rogério Sganzerla*Ouvi aquela sinfonia brilhante.<br />Conheci aquele sentimento dos loucos.<br /><br />Aprendi a fazer das nossas cenas<br />pla-nos se-qüên-cias bem lon-gos:<br />compassos de luz e sombra.<br /><br />E numa dessas percepções da freqüência<br />entendi aquilo que sempre diziam<br />sobre o anti-fazer das coisas.<br /><br />Tão além quando se vê<br />as luzinhas brilhantes.<br />Ora calmantes,<br />ora extravagantes.<br /><br />Dá pra entender agora<br />porque sentimos essas vibrações:<br />porque o sentimento<br />dos loucos.<br /><br /><br /><span style="font-size:85%;">*pra quem não conhece, o Sganzerla, Rogério Sganzerla, é um cineasta brasileiro. Eu li um livro repleto de entrevistas interessantes dadas por ele. Pra quem não tinha informações sobre cinema brasileiro, ao menos agora eu tenho uma pontinha de iniciação no assunto. Posso discutir um pouquinho, dizer que não sou tão por fora assim. Acho que, na verdade, só quem conhece um pouco do Sganzerla pode entender mais claramente esse poema. ou quem leu o livro! =)</span>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-66597251713633627722008-02-20T06:09:00.000-08:002022-12-18T16:59:51.617-08:00Sentimentos inexoráveis!!!<div align="justify">Ela descobriu que cogitar reações diante das situações da vida é altamente enganador! É um sentimento estranho perceber que tudo o que foi defendido há anos, de repente, é encarado de forma contrária. Absurdamente contrária. Assim, como ela sempre disse que não seria. E agora é. </div><div align="justify"><br />E ela, às vezes, se sente bem, outras vezes se sente muito mal. A culpa não é dela. Esses sentimentos truculentos que pegam as pessoas sem avisar. </div><div align="justify"><br />Ele apareceu várias vezes negando tudo o que ele afirma com tanta seriedade, daquela forma extremamente confiável. Ele já esbanjou outras companhias. Ele já esbanjou a distância. Ele já disse que a culpa é dela. Mas não é culpa dela. É culpa de outra coisa, de outra coisa que não ela. E então? </div><div align="justify"><br />Ela tenta colocar outras coisas na cabeça. Mas é muito mais forte: inexorável. Ela queria não dormir, porque é justamente este o maior problema. Não é um daqueles problemas em que dormir ameniza os fatos. Justamente o contrário! Dormir é a causa-mor dos sentimentos truculentos.<br /><br />No entanto, ela sente sono. E por mais que ela tente manter os olhos bem abertos, eles se entregam quase que sofregamente. Ela tenta imaginar que está indo pra um caminho seguro, quando na verdade aquele fechar de olhos abre as portas do Inferno.</div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-48539027490718105052007-12-17T04:33:00.000-08:002022-12-18T16:59:54.690-08:00Die Weihnachts!!!<div align="justify">Sie hat gewartet! Sie hat ein bisschen gewartet. Plöztlich ist alles geworden! Natürlich!!!Das ist das Leben!</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Abandonei o blogue por um tempo porque se antes ele era um refúgio para os meus mundos imaginários [ou mundos acentuados pela minha visão fosforescente], agora ele ganha vida nova, resnascido como Jesus Cristo. Não que ele venha a fim de salvar algo. Apenas volto à ativa porque escrever me faz bem. E deu saudade. Mas algo me fez parar por um tempo. Algo concreto, que foi a estagnação do pensamento bloguístico, a perda momentânea do que eu chamaria de "malemolência textual"; além da correria, é claro, que contribuiu para o meu distanciamento repentino!*</span></div><br /><p>.</p><br /><p>.</p><br /><p>.<br /></p><br /><div align="justify">E mais um ano se passa na cidade cidade-cinzenta-irremediável. Agora é tempo de prenúncios...um ano intenso que traz outro talvez mais intenso. Ah, se aqueles <em>campus</em> falasse...tantas histórias bonitas: conquistas, alegrias, amigos, estudos, entendimentos, confusões, decepções, esperanças. Primeiro a tensão do encontro com o novo, depois o novo ainda mais novo de uma ocupação. Ah, tantos laços feitos nesses tempos. Maior compreensão. E depois a volta do que já era pra ter sido e não foi: seis meses de correria que pareciam inesgotáveis. Mas tudo bem, valeu tudo tão a pena! É que a olhos nus as coisas parecem mais claras e límpidas, serenas em si mesmas. Principalmente agora.</div><br /><div align="justify">E nem todos lerão essas miudezas românticas e melodramáticas que eu ponho aqui!A minha vontade era agradecer a todos que fizeram parte desse ano bonito com abraços, beijos e presentes. Eu ando um tanto nostálgica e brega. Acho que é o fim de ano. Eu sempre fico brega assim. Agora estou escutando Enya, que é brega-pra-dedéu, embora às vezes eu goste de ouví-la, como gosto de milhões de coisas bregas. Tem uma música dela , "May it be", que faz parte da trilha sonora do "Senhor dos Anéis" e que, de alguma forma, me faz ter essa sensação estranha que eu sinto quando escuto ou leio coisas que me fazem ter o sentimento de não pertencer a essa coisa toda que é o mundo dos homens. Talvez não ao mundo mas pelo menos à essa época. É, às vezes eu sinto isso! Culpa de alguns valores bobos e bregas que eu tenho. Mas eu gosto de todos eles e, por isso, não vou abandoná-los.<br /></div><div align="justify">Creio que meu olho nú não está tão nú assim. Enfim, olhos nus que se segam de tanta nudez!!!</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Só queria dizer que algumas pessoas passam na nossa vida e deixam um pouquinho de esperança ou de sentimentos bonitos. Lembro de um professor de Literatura e redação da oitava série que falava com tanto amor do seu trabalho que eu sentia uma cosquinha, bem lá no fundo. E fiquei pra sempre com vontade de sentir isso assim que nem ele quando eu crescesse. É por isso que eu estou aqui, buscando, sendo brega e etc. Porque eu quero sentir isso, assim, que nem vc que está lendo isso aqui, com uma esperancinha de que a vida pode ser cada dia mais bonita e alegre, só dependendo da gente! E foi esse professor que me apresentou o meu poema oficial de Natal:</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Poema de Natal </div><div align="justify"><br />Vinicius de Moraes </div><div align="justify"><br />Para isso fomos feitos:<br />Para lembrar e ser lembrados<br />Para chorar e fazer chorar<br />Para enterrar os nossos mortos —<br />Por isso temos braços longos para os adeuses<br />Mãos para colher o que foi dado<br />Dedos para cavar a terra.<br />Assim será nossa vida:<br />Uma tarde sempre a esquecer<br />Uma estrela a se apagar na treva<br />Um caminho entre dois túmulos —<br />Por isso precisamos velar<br />Falar baixo, pisar leve, ver<br />A noite dormir em silêncio.<br />Não há muito o que dizer:<br />Uma canção sobre um berço<br />Um verso, talvez de amor</div><div align="justify">Uma prece por quem se vai —</div><div align="justify">Mas que essa hora não esqueça</div><div align="justify">E por ela os nossos corações</div><div align="justify">Se deixem, graves e simples.</div><div align="justify">Pois para isso fomos feitos:</div><div align="justify">Para a esperança no milagre</div><div align="justify">Para a participação da poesia</div><div align="justify">Para ver a face da morte —</div><div align="justify">De repente nunca mais esperaremos...</div><div align="justify">Hoje a noite é jovem; da morte, apenas</div><div align="justify">Nascemos, imensamente.</div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-11600094574494765692007-12-12T06:30:00.000-08:002022-12-18T17:00:05.462-08:00<div> </div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-36088376558586085632007-11-08T19:00:00.000-08:002022-12-18T17:00:05.563-08:00Sintagma vital!<a href="http://coletivomariodeandrade.blogspot.com/">http://coletivomariodeandrade.blogspot.com/</a><br /><br />E tenho dito!Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-58083923158140516072007-10-25T11:30:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.659-08:00The right somebody to love!What makes life the sweetest,<br />Bestest, and completest?<br />Not a big doll house or a Mickey Mouse,<br />But the right somebody to love.<br />Ice cream, cake, and candy<br />May be fine and dandy -<br />But if you ask me, they aren't one, two, three<br />To the right somebody to love.Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-3629005319107473192007-10-01T00:14:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.415-08:00O tupi português denuncia!O ônibus virou a rua.<br />Eu, na imprecisão do meu pensamento.<br />Farol vermelho.<br />Placa com seta indicando a direção.<br />Qual!<br />A direção do meu pensamento?<br />Não me enganei, não.<br />O meu pródigo pensamento vive em submersão.<br />Deleite da forma.<br />E o ônibus seguiu a estrada,<br />como se a obscuridade da vida<br />entrasse em<br />erupção.<br />Grito de alforria!<br /><br /><br />É que o dia soa tão azul,<br />assim, do jeito brasileiro.<br />Não quero o <em>blue</em> do estrangeiro,<br />tão feio, <em>so fool.</em><br /><em></em><br /><em></em><br /><em><span style="font-size:85%;">obs: minha vida anda nesse tom meio azul.... meio sereno. De um sereno não garantido em palavras!Apenas sintam! =)</span></em>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-43093755248321341922007-09-30T18:17:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.578-08:00Do inesperado!<div>"... Sou inquieta, áspera e desesperançada, embora amor dentro de mim eu tenha. Só que eu não sei usar amor.Se tanto amor dentro de mim eu tenho e no entanto eu continuo inquieta, é que eu preciso que o Deus venha. Antes que seja tarde demais.Corro perigo como toda pessoa que vive e a única coisa que me espera é exatamente o inesperado. Mas eu sei que vou ter paz antes da morte, que vou experimentar um dia o delicado da vida. Vou aprender como se come e vive o gosto da comida..."(Clarice Lispector).</div><br /><div> </div><br /><div>Não que eu seja tão dramática assim, mas às vezes carrego uma somatória de sentimentos desse tipo. Mas é que agora parece que viver do inesperado tem sido a melhor pedida.</div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-52494836238887272912007-09-30T11:22:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.639-08:00IF...<div> </div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-58326481715055622042007-09-25T11:18:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.667-08:00"Enquetezinha do livro"Recebi o convite da Babi e da Myriam, então escrevo aqui a minha "enquetezinha"!<br /><strong></strong><br /><strong>1. Pegar o livro mais próximo.</strong><br /><br />O livro mais próximo é "Cem anos de solidão", que eu tento terminar de ler e não consigo nunca. É tão absurdo isso que eu eu começo a me sentir uma Buendía, pronta a enfrentar cem anos de leitura. E ele é tão legal, que eu às vezes penso não querer me despedir daquele mundo bonito mesmo. É tão meu! =)<br /><br /><strong>2.Abrir na página 161 e postar a 5ª frase completa.</strong><br /><br />“Eu não preciso do baralho para averiguar o futuro de um Buendía.” (frase de Pilar Ternera)<br /><br /><strong>3. Não escolher o melhor livro nem a melhor frase.</strong><br /><strong></strong><br />Não escolhi, mas calhou de ser uma das melhores leituras da minha vida. E sei que ainda aprenderei muito com ele. Coisas que com certeza passaram des(a)percebidas - eu sempre fico em dúvida quando escrevo isso.<br /><br /><strong>4. Repassar para 5 blogs.</strong><br /><br />Andressa - <a href="http://meiocrisalida.blogspot.com/">http://meiocrisalida.blogspot.com/</a><br />Thalita - <a href="http://graillon.blogspot.com/">http://graillon.blogspot.com/</a><br />Caio - <a href="http://ensaiosdoplebeu.blogspot.com/">http://ensaiosdoplebeu.blogspot.com/</a><br />Felipe - <a href="http://casadephillip.blogspot.com/">http://casadephillip.blogspot.com/</a><br />Luise - <a href="http://srtasmilla.blogspot.com/">http://srtasmilla.blogspot.com/</a> (pra ver se ela ressucita o blogue dela, porque eu sinto MUITA saudade! =P)<br /><br /><strong>5. O que está achando do livro.</strong><br /><br />Tão mágico que a leitura podia não acabar nunca, a saga dos Buendía podia durar uma leitura de cem anos. É tão bonito, tão dentro de uma bolha de sabão....é tão real e tão impossível, tudo. Eu quero viver em Macondo. =PSinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-27467171196688413452007-09-12T15:05:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.539-08:00"semelhante a essas flores reticentes, em si mesmas abertas e fechadas" *<div align="justify">Ele telefonou. Era o curso da vida que seguia, imune, por mais que houvesse uma força pronta a desmanchar aquele mundo. Ela disfarçou, fingiu não saber quem era. "Quem é?". Ele tinha a consciência de que aquele aparelho reconhecia as chamadas. Ela sempre atendera alegre, comprovando o funcionamento daquela ferramenta agora tão insuportável e julgadora. Ela era a Ré. Ali, com o aparelho na mão e coração pulando no peito. </div><div align="justify">Impossibilitada de fugir. Ele tinha um presente pra ela. Ela não queria um presente. Não queria saber de mais nada. Ele sabia que estava tudo abalado. Encontraram-se na porta. Ele entregou o presente. Era difícil ainda assimilar o rompimento. Ela sorriu, sentiu-se feliz. De verdade. Ele lembrara dela. </div><div align="justify">Mesmo que um sentimento de não envolvimento pleno fosse grande por parte dela, ainda havia aquela sensação tépida das relações em processo de finalização. Ele deu um beijo no rosto dela e depois a abraçou. Nunca haviam tocado os seus lábios, entretanto, os momentos que trocaram eram mais fortes que qualquer beijo. Acabaram ficando sem jeito. Ela precisava voltar pra sala. Ele precisava ir pra casa. Despediram-se. Sabiam que ao darem as costas um para o outro estariam cortando os últimos fios da ligação ali existente. Pelo menos aqueles fios que antes pareciam tão importante pra ambos.<br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">* o título é um trecho do poema "A máquina do mundo" do Carlos Drummond de Andrade.</span></div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-60583435550070680172007-09-03T14:10:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.676-08:00O o O O o Bolhas de Sabão o o O O o<div align="justify">Ninguém fala sobre as bolhas de sabão. Isso é um absurdo! Como elas podem ser esquecidas assim? Tão presentes na nossa infância e com o passar do tempo se perdem. Talvez seja intrínseco delas, que se formam cristalinas, de um rumo incerto, depois perdem-se de vista ou estouram deixando uma círculo de espuma. </div><div align="justify">Há quem diga que elas são apenas dois filmes compostos por moléculas de sabão com uma camada de água no interior, além do ar. Está enganado quem diz isso. Não por errar a composição, é claro, mas por esquecer da outra propriedade das bolhas. A magia e a graciosidade das bolhas de sabão com suas cores variadas. Uma espécie de espelho que não é espelho, mas nos permite enxergar como tal. E quem nunca, quando criança, viu dentro de uma bolha de sabão alguma cena acontecendo?</div><div align="justify">Lygia Fagundes Telles já falava da imprecisão das bolhas nem sólidas nem líquidas, nem realidade nem sonho. Mais bonito do que isso, Lygia sabia fazer da bolha de sabão um conto de amor: A Estrutura da Bolha de Sabão. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Aliás, Lygia falava - como ninguém - da cavilosidade dos gatos. Creio que as bolhas de sabão também têm um pouco de cavilosas. Não que elas sejam cavilosas por natureza, mas adquirem essa característica assim que postas ao léu, sinas de bolhas, prontas a estourar, quebrando sonhos, pesadelos, seja lá o que for.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">E as estruturas das bolhas de sabão são nossas. Quando misturamos a água e o sabão, misturamos as nossas vidas. Movimento sôfrego, ao mesmo tempo feliz. Tudo depende do seu estado de espírito. Ali, diante do copo.</div><div align="justify">Quando somos criança os movimentos são menos tenazes. É tudo diversão. Não. Talvez a inocência faça dos movimentos algo mais profundo do que podemos imaginar. E as crianças têm também seus momentos profundos, de consciência mundana, às vezes metafísica.</div><div align="justify">Nós, embora saibamos, por vezes, criar coisas belas, queremos transformar as bolhas em algo filosófico. Uma mebrana para uma realidade ficcional. Mas nos esquecemos que elas estouram.</div><div align="justify">Eu, por exemplo, com a minha mania de tentar modificar o significado das coisas, em busca de algo que pareça mais polido, transformo tudo em bolha de sabão. E depois as estouro, logicamente. Quando elas não me convêm. É fato. É força. Segue a lei dos meus instintos.<br /><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">*texto bolha de sabão....Vai estourar! Resta saber se ficará alguma espuma ao redor!</span></div><div align="justify"></div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-77793717791777065172007-08-21T13:19:00.000-07:002022-12-18T17:00:06.050-08:00Viver é arriscado demais!<div align="justify">Não se canse com isso aqui! Não leia ! Não perca seu precioso tempo! Eu não sei de nada, aliás, nunca soube. E está aqui o grande problema. Enquanto tudo gira rápido, eu fico perdida entre os transeuntes, que me roubam olhares-sorrisos-palavras-pensamentos-sonhos. Eles nem imaginam que eu os tenho. Que aqui dentro dessa cachola pensante existe um mundo além do meu mundo real. E só de olhá-los eu posso ver as minhas representações quase que instantaneamente. Eu atuo, sim, fazendo o que as pessoas fazem na rua, na televisão, nas músicas...a diferença é que ninguém vê. Até aí não tem problema, porque eu me divirto um tantão. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Difícil é você perceber que esse mundo se torna superior ao seu mundo real. E que você acha bem mais bonitinho atuar. Tem algum problema aqui. É claro! Mas se você atua pra você mesmo, não há como se sentir tão culpada, porque você não precisa pensar nos outros personagens. Eles apenas fazem parte do enredo, você os dá vida e os mata quando achar necessário. Eles podem ser reflexos daqueles da vida real, ou muito bem inventados, exatamente como todo mundo devia ser.</div><div align="justify"></div><div align="justify">As coisas se complicam quando você passa a misturar o mundo real com o seu mundo de representações e não consegue mais dissociar as imagens dos dois mundos. Elas parecem apenas reais, ambas. Aí você fica confusa, porque uma hora parece que é uma coisa e noutra hora parece que ela já não é mais.Está desconfigurada, maqueada, transformada. Não só as pessoas. Os sentimentos, as verdades, as formas, as cores.</div><div align="justify"></div><div align="justify">É...viver é arriscado demais. Alguém tem chocolate e um poquinho de Lexotan pra me dar?</div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-44274869259069719752007-08-09T11:50:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.592-08:00MAGMA<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Este não é um texto sobre matéria fundida, muito menos sobre a atividade tectônica e suas implicações. É que andei lendo Magma do João Guimarães Rosa e estou extremamente encantada. Os Hai-Kais. Imensidão. Egoísmo. Infinito.Turbulência. Eu andei com ele pela Gruta do Maquiné. Juro. Mas no final eu me deparei com o enorme olho frio me vigiando. Resolvi ver o Luar na Mata, porque lá as corujas chegavam vestidas de seda. E, quando me cansei, fui experimentar o Desterro. Então, vi o homem que ia já longe, como quem só tem costas. Aí Riqueza. Distância sentimental."Mesmo a sonhar contigo, só consigo que me ames noutro sonho dentro do meu sonho primitivo". Música de Schubert. Ausência, como a daqueles outros poetas que eu sempre gosto tanto. Ausência minha, deles. Nossa. Paraíso filosófico."Como se os dedos mergulhassem a tranlucidez de uma água, esculpindo invisíveis e impossíveis formas novas". E termino diferente. Embora bonita a Consciência Cósmica. Prefiro encerrar a viagem na Primavera da Serra:<br /><br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Claridade quente da manhã vaidosa.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O sol deve ter posto lente nova,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">e areou todas as manchas,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">para esperdiçar a luz.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Dez esquadrilhas de periquitos verdes</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">receberam ordem de partida,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">deixando para as araras cor de fogo,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">o pequizeiro morto.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E a árvore, esgalhada e seca, se faz verde, </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">vermelha e castanha, entre os mochoqueiros,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">braúnas jatobás e imbaúbas do morro,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">na paisagem que um pintor daltônico</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">pincelou no dorso de um camaleão.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">E o lombo da serra é tão bonito e claro,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">que até uma coruja,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">tonta e míope na luz,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">com grandes óculos redondos,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">fica trepada no cupim, o dia inteiro,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">imóvel e encolhida, admirando as cores,</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">fatigada, talvez, de tanta erudição....<br /><br /><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">* Agradeço ao G. o empréstimo desse livro de esplêndida poesia!</span></div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-62507034038765680742007-07-31T16:50:00.000-07:002022-12-18T17:00:06.022-08:00Evocação do BeloTenho na minha cabeça, agora,<br />a postura de quem ama o Belo.<br />Porque o meu coração grita pelo desafeto,<br />ele é trágico e ofende até a mim.<br /><br />E se não fosse assim, quem seria eu,<br />vagando pelas ruas desertas, incrédulo,<br />a viver da insônia da vida?<br /><br />Eu seria mais um no mundo dos taciturnos:<br />O próprio vulgar em desatino.<br />Um retirante desafiando a microscopia da vida.<br /><br />Mas pra isso existem as palavras: para serem violadas.<br />E vividas em cada som, eternas, sem fronteiras.<br />Porque se eu não posso ter, eu as evoco.<br />E crio as coisas conforme o meu gosto.<br /><br />As palavras devem ser sacramente proferidas,<br />elevadas à Natureza.<br />Devem sublimar-se, etéreas,<br />tomando pra mim o mundo Belo.<br /><br />É tão mais fácil perder-me entre elas.<br />Bebê-las e, então, me entorpecer.<br />Assim, engendro um mundo resplandecente,<br />que até eu passo a crer.Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-44908926648118441832007-07-31T08:37:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.619-08:00<div>Sinto uma vontade imensa de não-sei -o-quê</div><br /><div>De ser e não ser</div><br /><div>Porque pensando em você</div><br /><div>É complicado me encontrar</div><br /><div>Assim, digo, ser tão quanto eu devia ser</div><br /><div> </div><br /><div>E nem penso que mais é menos,</div><br /><div>Se eu padeço não é de amor</div><br /><div> </div><br /><div> </div><br /><div> </div><br /><div> </div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-72714915125535448292007-07-27T06:49:00.000-07:002022-12-18T17:00:06.038-08:00Frankreich!!!<div>Esses dia sa vida tem sido bonita, talvez um ar poético tenha </div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-22462342445819030152007-07-23T06:21:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.513-08:00<div>Eu não tenho muito o que dizer, porque é difícil compreender esse </div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30157393.post-23176659296998192442007-07-15T20:00:00.000-07:002022-12-18T17:00:05.530-08:00Sem título para ter um título<div align="justify">Eu não sabia examente o que escrever, portanto não tinha um título também pra começar. É aí que penso que tem escritores que precisam de um título pra começar a escrever algo e outros que precisam de algo escrito pra nomear. Eu não me encaixo no primeiro nem no segundo grupo. Formo um terceiro, que dá título de acordo com a inspiração, isto é, porque o título sai primeiro, assim como se o texto já tivesse pronto e o título ficasse perfeito, ou porque o texto sai tão fluente que me esqueço de pôr o título, e aí o penso no final.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Nem sei porque escrevo isso. Não faz sentido pra mim. Muito menos pra você que lê! E isso me lembra "Memórias do Subsolo", do Dostoiévski, que eu li há um tempo e às vezes me parecia absurdo. Imagina que lia um texto que me zombava e me prendia ao mesmo tempo de formas precisamente iguais. E o pior é que me via tomada por tamanho pessimismo e angústia.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Enfim, não tem nada a ver falar sobre minhas leituras aqui, entretanto sinto vontade de dizer que estou lendo "Cem anos de solidão", depois de muito tempo enrolando pra ler. E queria viver naquele mundo de José Arcadio Buendía. Queria ser talvez Remédios ou Melquíades.Também não. Não queria ser ninguém além de mim. Mas queria estar, ao menos um dia, em Macondo.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Sonho coisas confusas que fazem a minha cabeça tentar entender como tanta falta de causos pra contar ou vivenciar podem me trazer sonhos tão delirantes. Sinto falta das minhas aulas. Sinto uma leve morbidez. Talvez pelas coisas estarem assim sem me empolgar. Sair com os amigos: isso parece sempre interessante. Tenho vontade de passar dias presa num cinema vendo filmes e conversando ouvindo "open your eyes", que por mais melancólica e pedante que possa soar tem marcado essa fase. Eu nunca a escuto por livre e espentânea vontade, apenas sou perseguida por ela, então me rendi!</div><div align="justify"></div><div align="justify">Agora, enquanto escrevo isso, vejo televisão, digo, mudo de canal sem cessar. E paro no SBT. Mara Maravilha canta pro Gugu. Lembro de um amigo que contava ser uma decepção ver a Mara evangélica, já que ela era o sonho dele (Playboy) quando adolescente. Fico pensando no rumo que a nossa vida pode tomar. Coisas tão absurdas podem acontecer com a gente. Mas não me imagino evangélica. Muito menos capa da Playboy!</div><div align="justify">Bom, fiquem com raiva ou tirem algum proveito desse escrito. eu apenas volto a ler "Cem anos de solidão", que é pra ficar na minha estranha solidão...ou talvez eu resolva ver algum filme daqui a pouco.</div>Sinayomahttp://www.blogger.com/profile/11093189536680500113noreply@blogger.com6